por Herley Leite de Paula e Silva
Introdução
Introdução
A consciência, como base do ser, assume diversas manifestações. Estas manifestações são os vários níveis e corpos, com os quais a consciência original se identifica.
São estes os níveis e corpos da consciência:
1. O Inconsciente Pessoal.
2. O Ego e seu Corpo Mental.
3. O Inconsciente Coletivo.
4. O Espírito Superior e seu Corpo Espiritual.
5. A Consciência Primordial.
O nível do inconsciente pessoal
São estes os níveis e corpos da consciência:
1. O Inconsciente Pessoal.
2. O Ego e seu Corpo Mental.
3. O Inconsciente Coletivo.
4. O Espírito Superior e seu Corpo Espiritual.
5. A Consciência Primordial.
O nível do inconsciente pessoal
A primeira dimensão da consciência é o inconsciente pessoal. O inconsciente persiste depois da morte do corpo físico, carregando as inclinações psíquicas e vitais. Segundo Bozzano (1996, p. 68, 69), no mundo espiritual, o inconsciente é o originador de todas as projeções de paisagens e corpos que a alma percebe. O inconsciente e a mente superficial modificam-se constantemente, enquanto que a consciência superior é estável e imutável.
De acordo com Assagioli (1971, p. 17), o inconsciente, na vida terrena, também compreende as potencialidades dos processos biológicos, os quais são mediados pelo corpo vital da consciência.
A ação da alma e das potencialidades (inclinações e tendências) encontra-se também nos processos biológicos e na hereditariedade. Segundo Goswami (2006, p. 108-110, 113) os genes são constituídos por ondas de possibilidade e são acionados via colapso quântico realizado pela alma encarnada de acordo com as inclinações ou possibilidades do inconsciente. E a hereditariedade também se dá através da conexão não-local com as formas do passado, gravadas no inconsciente coletivo. Assim, é a ação da alma sobre os genes que define a forma e o comportamento dos organismos.
De acordo com Goswami (2008, p. 98, 99), durante a encarnação o inconsciente absorve potenciais psíquicos na forma de aprendizado e hábitos ao longo da vida. Cada ação que praticamos e cada pensamento que emitimos deixam uma forte influência ou potencial sobre o inconsciente. As potencialidades mentais do inconsciente se tornam condicionadas e aumentam a tendência a serem repetidas.
Após a morte, o inconsciente leva os potenciais acumulados para o domínio transcendente não-local. Quando a alma se torna um espírito superior, ela assume a forma do corpo espiritual da consciência. As almas que ainda não se tornaram espíritos superiores mantêm o inconsciente e o corpo mental no mundo espiritual.
O nível do ego
De acordo com Assagioli (1971, p. 17), o inconsciente, na vida terrena, também compreende as potencialidades dos processos biológicos, os quais são mediados pelo corpo vital da consciência.
A ação da alma e das potencialidades (inclinações e tendências) encontra-se também nos processos biológicos e na hereditariedade. Segundo Goswami (2006, p. 108-110, 113) os genes são constituídos por ondas de possibilidade e são acionados via colapso quântico realizado pela alma encarnada de acordo com as inclinações ou possibilidades do inconsciente. E a hereditariedade também se dá através da conexão não-local com as formas do passado, gravadas no inconsciente coletivo. Assim, é a ação da alma sobre os genes que define a forma e o comportamento dos organismos.
De acordo com Goswami (2008, p. 98, 99), durante a encarnação o inconsciente absorve potenciais psíquicos na forma de aprendizado e hábitos ao longo da vida. Cada ação que praticamos e cada pensamento que emitimos deixam uma forte influência ou potencial sobre o inconsciente. As potencialidades mentais do inconsciente se tornam condicionadas e aumentam a tendência a serem repetidas.
Após a morte, o inconsciente leva os potenciais acumulados para o domínio transcendente não-local. Quando a alma se torna um espírito superior, ela assume a forma do corpo espiritual da consciência. As almas que ainda não se tornaram espíritos superiores mantêm o inconsciente e o corpo mental no mundo espiritual.
O nível do ego
No segundo nível temos o ego iludido e seus corpos mental e vital. O ego é o nível dos seres conscientes encarnados e das almas do mundo espiritual que ainda não se tornaram espíritos superiores, mas estão buscando a iluminação.
De acordo com Assagioli (1973, p. 214-216) não se pode confundir o ego com a mente. A mente representa o conjunto dos fenômenos psicológicos, enquanto o ego é o centro e o controlador da personalidade.
O corpo mental
De acordo com Assagioli (1973, p. 214-216) não se pode confundir o ego com a mente. A mente representa o conjunto dos fenômenos psicológicos, enquanto o ego é o centro e o controlador da personalidade.
O corpo mental
Segundo Rinpoche (1999, p. 362) no mundo espiritual, o ego e a mente são exteriorizados como um corpo mental e no mundo físico como um corpo biológico. Essa forma também compreende o corpo mental utilizado na vida terrena.
Ainda de acordo com Rinpoche (1999, p. 362) o corpo mental é uma projeção da alma e surge como resultado da memória do espírito (gravada no inconsciente). Ele não é composto de partículas e não possui extensão espacial, sendo exclusivamente um fenômeno mental. É necessário entender que o corpo mental é parte da mente, inseparável dela e não algo distinto. Segundo Goswami (2005, p. 117, 118) o corpo mental é similar a um software que a alma utiliza para facilitar a ação sobre o cérebro e o corpo biológico.
O corpo vital
Ainda de acordo com Rinpoche (1999, p. 362) o corpo mental é uma projeção da alma e surge como resultado da memória do espírito (gravada no inconsciente). Ele não é composto de partículas e não possui extensão espacial, sendo exclusivamente um fenômeno mental. É necessário entender que o corpo mental é parte da mente, inseparável dela e não algo distinto. Segundo Goswami (2005, p. 117, 118) o corpo mental é similar a um software que a alma utiliza para facilitar a ação sobre o cérebro e o corpo biológico.
O corpo vital
O corpo vital, na vida encarnada é o mediador dos processos biológicos. Há certos pontos no corpo biológico que respondem às ações da Acupuntura e eles correspondem a nexos chamados de meridianos e chakras. Este complexo de chakras constitui o corpo vital e está entrelaçado de forma não-local com o corpo biológico, num processo semelhante ao que ocorre na relação entre o princípio mental e o cérebro. De acordo com Goswami (2005, p. 205), os chakras são os pontos em que a alma se correlaciona com o corpo biológico para agir sobre ele.
A mobilidade da consciência é viabilizada pelos corpos mental e vital, através dos quais a alma vive no mundo espiritual após a morte ou realiza experiências fora do corpo na vida física.
O nível do inconsciente coletivo
A mobilidade da consciência é viabilizada pelos corpos mental e vital, através dos quais a alma vive no mundo espiritual após a morte ou realiza experiências fora do corpo na vida física.
O nível do inconsciente coletivo
O terceiro nível da consciência é o inconsciente coletivo, que constitui a memória da humanidade, e é, segundo Assagioli (1971, p. 19), o repositório dos arquétipos universais que regulam os processos cósmicos, vitais e mentais. O inconsciente coletivo também está presente nos próximos níveis espirituais.
O nível do Self transpessoal e seu corpo espiritual
O nível do Self transpessoal e seu corpo espiritual
O quarto nível da consciência é o do espírito superior, ou Self transpessoal, com seu corpo espiritual. De acordo com Goswami (2005, p. 174, 179) o corpo espiritual é a forma utilizada pelos espíritos superiores na dimensão dos arquétipos, consistindo em uma projeção arquetípica da consciência.
Na identificação da alma com o nível dos espíritos superiores existe uma sutil relação sujeito-objeto. Porém, diferente do nível da consciência primordial, a alma não processa apenas as possibilidades, mas contempla, segundo Rinpoche (1999, p. 352, 353), uma série de manifestações de luzes e projeções. É uma meditação com um profundo senso de unidade com tudo.
A consciência primordial
Na identificação da alma com o nível dos espíritos superiores existe uma sutil relação sujeito-objeto. Porém, diferente do nível da consciência primordial, a alma não processa apenas as possibilidades, mas contempla, segundo Rinpoche (1999, p. 352, 353), uma série de manifestações de luzes e projeções. É uma meditação com um profundo senso de unidade com tudo.
A consciência primordial
O quinto nível é a consciência primordial, que reconhece a interconexão de todos os seres, e representa o Self em sua pureza e expansão máximas. Nesta consciência processamos as possibilidades quânticas, sem a experiência sujeito-objeto. De acordo com Goswami (2005, p. 33, 175), é um processamento sem separação.
A consciência possui um aspecto universal e interconectado, que é o Self coletivo, e um aspecto individual, que é o Self transpessoal de cada um. É preciso frisar, porém, que esses aspectos não representam entidades independentes e separadas.
Segundo Assagioli (1971, p. 38, 88) nos vários domínios sutis e durante a vida de encarnado a dimensão primordial fica no inconsciente, inspirando a criatividade e o amor para o ego terreno. É a consciência, nossa essência fundamental, dotada de percepção, inteligência e liberdade, que carrega as potencialidades ou arquétipos de todas as funções mentais. É devido à ignorância que a alma iludida se esquece de sua verdadeira identidade.
A iluminação
A consciência possui um aspecto universal e interconectado, que é o Self coletivo, e um aspecto individual, que é o Self transpessoal de cada um. É preciso frisar, porém, que esses aspectos não representam entidades independentes e separadas.
Segundo Assagioli (1971, p. 38, 88) nos vários domínios sutis e durante a vida de encarnado a dimensão primordial fica no inconsciente, inspirando a criatividade e o amor para o ego terreno. É a consciência, nossa essência fundamental, dotada de percepção, inteligência e liberdade, que carrega as potencialidades ou arquétipos de todas as funções mentais. É devido à ignorância que a alma iludida se esquece de sua verdadeira identidade.
A iluminação
No estágio máximo do espírito, a alma vive sob o estado sem forma da consciência. É o momento em que nos identificamos com a nossa consciência primordial, que é o Self plenamente realizado, sem perdermos nossa individualidade.
Referências
Assagioli, Roberto. Psychosynthesis: A Manual of Principles and Techniques. New York: The Viking Press, 1971.
Assagioli, Roberto. The Act of Will. New York: The Viking Press, 1973.
Bozzano, Ernesto. A Crise da Morte. Tradução: Guillon Ribeiro. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1996.
Goswami, Amit. A Física da Alma. Tradução: Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2005.
Goswami, Amit. A Janela Visionária: Um guia para a iluminação por um físico quântico. Tradução: Paulo Salles. São Paulo: Cultrix, 2006.
Goswami, Amit. Deus não está morto: evidências científicas da existência divina. Tradução: Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2008.
Rinpoche, Sogyal. O Livro Tibetano do Viver e do Morrer. Tradução: Luiz Carlos Lisboa. São Paulo: Talento: Palas Athena, 1999.
Referências
Assagioli, Roberto. Psychosynthesis: A Manual of Principles and Techniques. New York: The Viking Press, 1971.
Assagioli, Roberto. The Act of Will. New York: The Viking Press, 1973.
Bozzano, Ernesto. A Crise da Morte. Tradução: Guillon Ribeiro. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1996.
Goswami, Amit. A Física da Alma. Tradução: Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2005.
Goswami, Amit. A Janela Visionária: Um guia para a iluminação por um físico quântico. Tradução: Paulo Salles. São Paulo: Cultrix, 2006.
Goswami, Amit. Deus não está morto: evidências científicas da existência divina. Tradução: Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2008.
Rinpoche, Sogyal. O Livro Tibetano do Viver e do Morrer. Tradução: Luiz Carlos Lisboa. São Paulo: Talento: Palas Athena, 1999.