quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A Consciência Animal

por Herley Leite de Paula e Silva

Introdução

Neste texto me proponho a demonstrar que os animais possuem consciência e inteligência e que as diferenças entre animais e seres humanos são de grau e não de natureza.

Os animais também possuem um espírito imaterial que sobrevive à morte, como já foi demonstrado em outros textos deste blog.

Uma das consequências do fato de os animais possuírem consciência é que eles possuem uma dignidade inerente e não podem ser tratados como objetos a serem usados pelos humanos.

Argumentos em favor da consciência animal

Uma das evidências da consciência nos animais é a capacidade de algumas espécies em reconhecer o seu reflexo no espelho. Por exemplo, macacos e golfinhos têm essa capacidade (Wikipédia, 2019).

Apenas seres conscientes podem sentir medo, porque o medo é uma experiência consciente. E os animais também manifestam essa experiência (Wikipédia, 2019).

Segundo a Declaração de Cambridge sobre a consciência em animais humanos e não humanos, a ausência do neocórtex nos animais não impede a manifestação da consciência (Instituto Humanitas Unisinos, 2019). E os animais possuem estruturas cerebrais capazes de servirem de instrumento para a consciência.

Segundo Linton (2000, p. 72), foram realizadas experiências com chimpanzés em que eles aprenderam a inserir fichas em máquinas para obter alimento. Eles tinham de colocar a ficha correta na máquina correspondente.

Para Linton (2000, p. 72), as diferenças de aprendizagem entre homens e animais são quantitativas e não qualitativas. O processo de consciência e aprendizagem é o mesmo e o que muda é a quantidade de coisas que o ser humano aprende e a sua facilidade em aprender.

Os chimpanzés que colocam fichas certas nas máquinas demonstram imaginação e rudimentos de poder raciocinador (Linton, 2000, p. 73).

Alguns chimpanzés até mesmo aprenderam a encaixar duas varas, uma na outra, para alcançar um objeto distante, como uma banana (Linton, 2000, p. 73, 74).

Segundo Linton (2000, p. 74), os chimpanzés têm a mesma capacidade mental de uma crianças de quatro anos de idade.

De acordo com Delanne (s. d., p. 63, 64), a inteligência dos animais e do ser humano difere apenas em grau e não em natureza.

E há outras evidências de que os animais possuem consciência. Elas são mostradas pelo pesquisador espiritualista Ernesto Bozzano. Segundo Bozzano (s. d., p. 42, 43, 109-111), numerosas experiências mostraram que os animais exercem a telepatia e realizam aparições após a morte.

Ainda de acordo com Bozzano (s. d., p. 116-123), outras evidências da alma animal são relatórios de sessões mediúnicas, onde ocorreram aparições de espíritos de animais mortos.


 
Referências

Site: Wikipédia. Consciência Animal. (Acesso em 2019).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia_animal

Site: Instituto Humanitas Unisinos. Declaração de Cambridge sobre a Consciência em Animais Humanos e Não Humanos. (Acesso em 2019).
http://www.ihu.unisinos.br/172-noticias/noticias-2012/511936-declaracao-de-cambridge-sobre-a-consciencia-em-animais-humanos-e-nao-humanos

Linton, Ralph. O Homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Delanne, Gabriel. A Evolução Anímica. Rio de Janeiro - RJ: Federação Espírita Brasileira, s. d.

Bozzano, Ernesto. Os Animais Têm Alma? Tradução: Dr. Francisco Klörs Werneck. Rio de Janeiro: Editora Eco, s. d.