por Herley Leite de Paula e Silva
Introdução
A reencarnação é uma nova identificação da alma individual com um organismo biológico.
Porém, para entendermos este assunto precisamos voltar para a origem do universo.
Quando as possibilidades quânticas evoluíram de modo a oferecer um universo capaz de abrigar a vida, a consciência primordial, através da correlação com as possibilidades da primeira célula viva, escolhe um padrão de possibilidades espaço-temporais capaz de abrigar a vida. A escolha provoca um colapso quântico retroativo através do qual o espaço e o tempo partem de uma simples flutuação quântica para a formação do universo e dos organismos vivos. Este início de tudo foi o Big Bang.
A consciência já existia antes do surgimento dos primeiros organismos vivos. A consciência nunca teve princípio e nunca terá fim. Porém, houve um momento em que ela entrou em correlação com um organismo biológico. Foi o início da separação sujeito-objeto e da alma iludida ou ego terreno.
O conceito de reencarnação
Introdução
A reencarnação é uma nova identificação da alma individual com um organismo biológico.
Porém, para entendermos este assunto precisamos voltar para a origem do universo.
Quando as possibilidades quânticas evoluíram de modo a oferecer um universo capaz de abrigar a vida, a consciência primordial, através da correlação com as possibilidades da primeira célula viva, escolhe um padrão de possibilidades espaço-temporais capaz de abrigar a vida. A escolha provoca um colapso quântico retroativo através do qual o espaço e o tempo partem de uma simples flutuação quântica para a formação do universo e dos organismos vivos. Este início de tudo foi o Big Bang.
A consciência já existia antes do surgimento dos primeiros organismos vivos. A consciência nunca teve princípio e nunca terá fim. Porém, houve um momento em que ela entrou em correlação com um organismo biológico. Foi o início da separação sujeito-objeto e da alma iludida ou ego terreno.
O conceito de reencarnação
Na origem da vida a consciência primordial se identificou com o ego pessoal, manifestado numa célula viva. E na correlação com a matéria a pureza da consciência ficou relegada ao inconsciente. Para manifestar o espírito superior no nível consciente, inicia-se um processo de evolução espiritual.
Essa evolução, iniciada na vida física, continua na dimensão transcendente, após a morte. Porém, também são necessárias mais algumas encarnações terrenas.
Na reencarnação há uma correlação não-local entre a alma e a matéria. As potencialidades psíquicas da consciência e as ondas de possibilidade do corpo físico se concretizam e a alma passa a sofrer um processo de esquecimento. Em seguida a alma, vinda do domínio transcendente, se correlaciona à célula ovo e começa a dirigir o processo de embriologia, utilizando as potencialidades psíquicas e as ondas de possibilidade do DNA.
As propensões, que vão influenciar o novo nascimento do indivíduo, estão gravadas no corpo sutil preexistente. E seriam essas propensões que inclinam o sujeito a fazer certas escolhas em detrimento de outras.
Algumas pessoas acreditam que o ser humano pode reencarnar em animais após uma existência como humano, mas esta ideia não é verdadeira por que a evolução espiritual não retrocede. Portanto, os humanos só reencarnam em humanos. Já os espíritos identificados com organismos animais podem reencarnar em humanos, após um período de evolução espiritual.
As causas da reencarnação
Segundo Stevenson (2011, p. 330-333), a morte violenta, a morte repentina, a morte na infância, os negócios em andamento e os negócios não concluídos levam ao desejo de uma nova encarnação, com lembranças da outra vida. Não se sabe se estes fatores influenciam apenas os casos com lembranças ou até mesmo as encarnações sem lembranças de outras vidas.
Segundo Stevenson (2011, p. 385) geralmente a alma reencarna próximo de onde vivia a personalidade anterior, devido às conexões emocionais com famílias, indivíduos ou com a comunidade. Porém, de acordo com Banerjee (1979, p. 105, 106), esta não é uma regra geral e há muitos casos de reencarnação em que as almas provêm de países diferentes. Além da conexão emocional com pessoas, também existe a identificação com países e culturas.
Para Stevenson (2011, p. 400-404), aparentemente a conduta moral numa vida passada não afeta as circunstâncias exteriores ou materiais da vida atual. Assim, o fato de a pessoa nascer pobre ou rica, saudável ou doente, não se deve às ações morais praticadas em outra vida. Neste caso, o conceito de carma ensinado pelas religiões orientais não parece correto.
Isto não quer dizer que os aspectos éticos e espirituais de uma vida não influenciam a outra vida, mas as consequências dos atos não se dão nas condições exteriores e sim no interior da mente, na forma de sabedoria, alegrias e pesares. Também existe uma evolução espiritual, intelectual e ética de uma vida para outra, mas não consequências econômicas ou materiais.
Segundo Moody e Perry (1997, p. 57-82), é verdade que alguns transtornos mentais e doenças psicossomáticas podem ter relação com traumas de outra encarnação, porém, de modo algum consistem em punições por erros de vidas passadas. Os sofrimentos mentais e físicos não são, necessariamente, punições, mas experiências que auxiliam em nossa evolução espiritual.
Essa evolução, iniciada na vida física, continua na dimensão transcendente, após a morte. Porém, também são necessárias mais algumas encarnações terrenas.
Na reencarnação há uma correlação não-local entre a alma e a matéria. As potencialidades psíquicas da consciência e as ondas de possibilidade do corpo físico se concretizam e a alma passa a sofrer um processo de esquecimento. Em seguida a alma, vinda do domínio transcendente, se correlaciona à célula ovo e começa a dirigir o processo de embriologia, utilizando as potencialidades psíquicas e as ondas de possibilidade do DNA.
As propensões, que vão influenciar o novo nascimento do indivíduo, estão gravadas no corpo sutil preexistente. E seriam essas propensões que inclinam o sujeito a fazer certas escolhas em detrimento de outras.
Algumas pessoas acreditam que o ser humano pode reencarnar em animais após uma existência como humano, mas esta ideia não é verdadeira por que a evolução espiritual não retrocede. Portanto, os humanos só reencarnam em humanos. Já os espíritos identificados com organismos animais podem reencarnar em humanos, após um período de evolução espiritual.
As causas da reencarnação
Segundo Stevenson (2011, p. 330-333), a morte violenta, a morte repentina, a morte na infância, os negócios em andamento e os negócios não concluídos levam ao desejo de uma nova encarnação, com lembranças da outra vida. Não se sabe se estes fatores influenciam apenas os casos com lembranças ou até mesmo as encarnações sem lembranças de outras vidas.
Segundo Stevenson (2011, p. 385) geralmente a alma reencarna próximo de onde vivia a personalidade anterior, devido às conexões emocionais com famílias, indivíduos ou com a comunidade. Porém, de acordo com Banerjee (1979, p. 105, 106), esta não é uma regra geral e há muitos casos de reencarnação em que as almas provêm de países diferentes. Além da conexão emocional com pessoas, também existe a identificação com países e culturas.
Para Stevenson (2011, p. 400-404), aparentemente a conduta moral numa vida passada não afeta as circunstâncias exteriores ou materiais da vida atual. Assim, o fato de a pessoa nascer pobre ou rica, saudável ou doente, não se deve às ações morais praticadas em outra vida. Neste caso, o conceito de carma ensinado pelas religiões orientais não parece correto.
Isto não quer dizer que os aspectos éticos e espirituais de uma vida não influenciam a outra vida, mas as consequências dos atos não se dão nas condições exteriores e sim no interior da mente, na forma de sabedoria, alegrias e pesares. Também existe uma evolução espiritual, intelectual e ética de uma vida para outra, mas não consequências econômicas ou materiais.
Segundo Moody e Perry (1997, p. 57-82), é verdade que alguns transtornos mentais e doenças psicossomáticas podem ter relação com traumas de outra encarnação, porém, de modo algum consistem em punições por erros de vidas passadas. Os sofrimentos mentais e físicos não são, necessariamente, punições, mas experiências que auxiliam em nossa evolução espiritual.
Existem ainda muitas perguntas sem respostas sobre a reencarnação: Todos os espíritos reencarnam? Quantas vezes reencarnamos? A encarnação pode ser voluntária ou é sempre compulsória?
Seja a reencarnação sempre obrigatória ou não, os espíritos podem continuar sua evolução na dimensão transcendente.
Evidências da reencarnação
A própria natureza da consciência que não pode ser criada e nem destruída
Seja a reencarnação sempre obrigatória ou não, os espíritos podem continuar sua evolução na dimensão transcendente.
Evidências da reencarnação
A própria natureza da consciência que não pode ser criada e nem destruída
O estado atual de consciência deve necessariamente provir de um estado anterior, e assim a preexistência da alma se impõe.
Sem dúvida a alma preexiste ao corpo físico e isto se evidencia pela própria natureza da consciência que não pode ser criada e nem destruída e pelo fato de que é a consciência que imputa realidade à matéria. E a preexistência da alma torna possível a reencarnação.
As regressões hipnóticas a vidas passadas
Sem dúvida a alma preexiste ao corpo físico e isto se evidencia pela própria natureza da consciência que não pode ser criada e nem destruída e pelo fato de que é a consciência que imputa realidade à matéria. E a preexistência da alma torna possível a reencarnação.
As regressões hipnóticas a vidas passadas
Através da hipnose um indivíduo pode se lembrar de outra vida. É a chamada regressão hipnótica a vidas passadas. Na regressão, o pesquisador coloca o paciente em transe e este ganha acesso ao seu inconsciente, onde pode resgatar as lembranças que estão arquivadas ali.
Um bom exemplo de regressão a vidas passadas é aquele em que o paciente fala outras línguas. Segundo Stevenson (2011, p. 81, 82; e 2012, p. 19-124), alguns casos de regressões revelam a capacidade de falar línguas não aprendidas ou xenoglossia. Nestes casos, o conhecimento do idioma só pode ter vindo de uma vida passada.
As fobias
As fobias
De acordo com Stevenson (2011, p. 284-286), alguns indivíduos apresentam fobias (ou medo) a diversas situações, animais e objetos. Se a fobia não foi causada por um trauma da vida atual, então ela só pode vir de uma vida passada.
Segundo Moody e Perry (1997), algumas experiências de regressão hipnótica mostram que o indivíduo teve uma morte violenta numa vida passada, e isso explicaria a fobia por uma situação ou objeto na vida atual
Segundo Moody e Perry (1997), algumas experiências de regressão hipnótica mostram que o indivíduo teve uma morte violenta numa vida passada, e isso explicaria a fobia por uma situação ou objeto na vida atual
A memória extra-cerebral
Outra evidência da reencarnação é a memória consciente de uma vida passada em crianças entre dois e dez anos, com persistência por vários anos depois e com fobias, habilidades e marcas de nascença provenientes da outra vida.
A memória de vidas passada em crianças foi estudada por Ian Stevenson, psiquiatra da Universidade de Virgínia nos Estados Unidos. Stevenson (1970, p. 20) analisou seiscentos casos em sua pesquisa total. Ele apresenta relatórios de crianças que se lembram de detalhes de uma vida física imediatamente anterior à sua. Além das lembranças, os pacientes se identificavam com o sujeito de outra vida e se comportavam como ele.
A existência dos gênios e das crianças-prodígio
A memória de vidas passada em crianças foi estudada por Ian Stevenson, psiquiatra da Universidade de Virgínia nos Estados Unidos. Stevenson (1970, p. 20) analisou seiscentos casos em sua pesquisa total. Ele apresenta relatórios de crianças que se lembram de detalhes de uma vida física imediatamente anterior à sua. Além das lembranças, os pacientes se identificavam com o sujeito de outra vida e se comportavam como ele.
A existência dos gênios e das crianças-prodígio
O código genético não explica o gênio, pois o DNA não é capaz de transmitir faculdades mentais e espirituais. O código genético não é responsável nem mesmo pela forma do corpo, uma vez que ele é apenas um molde para a fabricação de proteínas. Além disso, os grandes gênios não têm nenhum antepassado no nível deles.
A genialidade se explica pelos conhecimentos que a alma acumulou em mais de uma vida física.
Referências
Banerjee, H. N. Vida Pretérita e Futura: Um impressionante estudo sobre a reencarnação. Rio de Janeiro: Editorial Nórdica LTDA. 1979.
Moody, Raymond A., Jr.; Perry, Paul. Investigando Vidas Passadas. Tradução: Mauro de Campos Silva. Editora Cultrix LTDA., São Paulo, SP, 1997.
A genialidade se explica pelos conhecimentos que a alma acumulou em mais de uma vida física.
Referências
Banerjee, H. N. Vida Pretérita e Futura: Um impressionante estudo sobre a reencarnação. Rio de Janeiro: Editorial Nórdica LTDA. 1979.
Moody, Raymond A., Jr.; Perry, Paul. Investigando Vidas Passadas. Tradução: Mauro de Campos Silva. Editora Cultrix LTDA., São Paulo, SP, 1997.
Stevenson, Ian. Xenoglossia: Novos Estudos Científicos. São Paulo: Centro de Estudos Vida & Consciência Editora, 2012.
Stevenson, Ian. Crianças que se lembram de vidas passadas. São Paulo: Centro de Estudos Vida & Consciência Editora, 2011.
Stevenson, Ian. Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação. São Paulo: Editora Difusora Cultural, 1970.
Stevenson, Ian. Crianças que se lembram de vidas passadas. São Paulo: Centro de Estudos Vida & Consciência Editora, 2011.
Stevenson, Ian. Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação. São Paulo: Editora Difusora Cultural, 1970.