Por Herley Leite de Paula e Silva
Introdução
Introdução
Segundo Goswami (2005, p. 63, 64, 263-266), a consciência primordial se manifesta neste mundo físico com as designações ou colapsos quânticos no corpo biológico. No domínio transcendente inicia-se a separação sujeito-objeto e essa separação é completada com a manifestação da alma no corpo físico, no mundo do espaço-tempo. A alma manifestada é aquela que percebe os objetos.
Para que haja divisão sujeito-objeto sempre é necessário que a consciência esteja identificada com o corpo sutil (imaterial) e correlacionada com o corpo físico.
A identificação da consciência com o ego encarnado
Para que haja divisão sujeito-objeto sempre é necessário que a consciência esteja identificada com o corpo sutil (imaterial) e correlacionada com o corpo físico.
A identificação da consciência com o ego encarnado
À medida que a consciência vai realizando colapsos sobre as ondas de possibilidade, ela se identifica cada vez mais com a realidade aparente da matéria, o que muitas vezes leva ao egoísmo e a outros males.
De acordo com a psicologia idealista a consciência se manifesta como uma alma ou ego encarnado, dirigindo várias potencialidades mentais. Após a manifestação, a consciência passa a perceber os objetos físicos e o ambiente.
A alma procura as soluções para os diversos problemas, escolhe entre as possibilidades oferecidas e promove a evolução.
Diferenças entre o self e a mente
De acordo com a psicologia idealista a consciência se manifesta como uma alma ou ego encarnado, dirigindo várias potencialidades mentais. Após a manifestação, a consciência passa a perceber os objetos físicos e o ambiente.
A alma procura as soluções para os diversos problemas, escolhe entre as possibilidades oferecidas e promove a evolução.
Diferenças entre o self e a mente
De acordo com Goswami (2007, p. 133-135, 139) a consciência tem como funções principais a percepção e o colapso das ondas de probabilidade do mundo físico e do cérebro. As potencialidades mentais se concretizam em funções psíquicas que processam as percepções dos objetos. É preciso, segundo Assagioli (1973, p. 214-216), distinguir entre a consciência do Self e as potencialidades ou processos mentais dirigidos por ele.
Os principais fenômenos da consciência (ou Self) são a percepção, a liberdade, a criatividade e a ética. E as potências mentais, ou processos, são os pensamentos, imagens, emoções e sentimentos que constituem o campo da consciência, de acordo com Assagioli (1971, p. 18).
Os níveis de consciência
Os principais fenômenos da consciência (ou Self) são a percepção, a liberdade, a criatividade e a ética. E as potências mentais, ou processos, são os pensamentos, imagens, emoções e sentimentos que constituem o campo da consciência, de acordo com Assagioli (1971, p. 18).
Os níveis de consciência
É necessário perceber dois níveis fundamentais de consciência: a consciência primordial, ou Self, com sua capacidade de processamento global das possibilidades, identificação com o universo e realização espiritual; e o ego iludido que aprofunda a separação sujeito-objeto e vive ligado aos pensamentos e emoções mais concretos nos diversos reinos da existência.
A consciência primordial e a alma iludida encarnada constituem aspectos diferentes da mesma entidade. A realidade consciente apresenta vários níveis mais ou menos grosseiros, e a consciência primordial é o nível supremo.
A consciência primordial
A consciência primordial e a alma iludida encarnada constituem aspectos diferentes da mesma entidade. A realidade consciente apresenta vários níveis mais ou menos grosseiros, e a consciência primordial é o nível supremo.
A consciência primordial
De acordo com Goswami (2005, p. 33, 175) a consciência em seu estágio máximo congrega sujeito e objeto em uma única entidade; o sujeito é aquele que percebe e o objeto é aquele que é percebido. Porém, o objeto não possui realidade por conta própria. Mesmo em sua pureza, a consciência continua tendo percepções, do contrário não seria consciente. Mas ela passa a processar todas as possibilidades de objetos ao mesmo tempo, de uma forma geral e global, o que representa a onisciência.
O nível espiritual máximo, que é a consciência primordial, possui um aspecto universal e interconectado (o Self coletivo) e um aspecto individual (o Self de cada um). Ela constitui a base da existência e a natureza essencial de cada ser.
Referências
Assagioli, Roberto. Psychosynthesis: A Manual of Principles and Techniques. New York: The Viking Press, 1971.
Assagioli, Roberto. The Act of Will. New York: The Viking Press, 1973.
Goswami, Amit. A Física da Alma. Tradução: Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2005.
Goswami, Amit. O Universo Autoconsciente: como a consciência cria o mundo material. Tradução: Ruy Jungmann. São Paulo: Aleph, 2007.
O nível espiritual máximo, que é a consciência primordial, possui um aspecto universal e interconectado (o Self coletivo) e um aspecto individual (o Self de cada um). Ela constitui a base da existência e a natureza essencial de cada ser.
Referências
Assagioli, Roberto. Psychosynthesis: A Manual of Principles and Techniques. New York: The Viking Press, 1971.
Assagioli, Roberto. The Act of Will. New York: The Viking Press, 1973.
Goswami, Amit. A Física da Alma. Tradução: Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2005.
Goswami, Amit. O Universo Autoconsciente: como a consciência cria o mundo material. Tradução: Ruy Jungmann. São Paulo: Aleph, 2007.