Por Herley Leite de Paula e Silva
Introdução
Introdução
Este artigo apresenta outros estudos sobre a Transcomunicação Instrumental com base em mais fontes. As pesquisas tratadas neste texto foram feitas na década de 1980 e incluem o uso de equipamentos especiais, da televisão e do computador. É importante, porém, salientar que as comunicações de espíritos analisadas aqui não são infalíveis, podendo representar a opinião pessoal do ser desencarnado.
Comunicações através do Gerador
Segundo Locher e Harsch (1997, p. 31, 32) o técnico em eletrônica alemão Hans Otto König, inventou um equipamento para comunicação com os espíritos, chamado por ele de Gerador. Neste aparelho as vozes dos mortos apareciam claramente audíveis para o público.
Segundo Schäfer (2000, p. 89) Hans Otto König perguntou se podia entrar em contato com os espíritos e recebeu uma resposta positiva em seu aparelho. E os mortos pronunciaram várias frases dizendo que o ouviam e se comunicavam com ele pelo rádio.
Schäfer (2000, p. 93) relata outros diálogos de König com os espíritos em que eles dizem que os animais e plantas também sobrevivem à morte. Eles também disseram que a matança de focas era um crime. Entre esses diálogos há uma comunicação da mãe de König em que ela pergunta se ele a está ouvindo. Os espíritos dizem a ele que estão vivos.
Segundo Schäfer (2000, p. 94), König recebeu outras comunicações dizendo que a morte não é o fim de tudo, que os espíritos estavam dispostos a ouvir suas perguntas e que o aparelho desenvolvido por König garantia um bom contato, principalmente através do infravermelho. Os espíritos sempre pedem para regular a frequência. Entre essas comunicações há uma saudação de Konstantin Raudive.
König de acordo com Schäfer (2000, p. 95), pergunta se a mediunidade era necessária para os contatos com o Além e os espíritos dizem que a mediunidade de Marlene Dohrmann é necessária para a comunicação.
De acordo com Schäfer (2000, p. 95) os espíritos dizem a König que eles ouvem suas perguntas. Os mortos também confirmam que as crianças falecidas estão no mundo espiritual. Os espíritos dizem que a morte é a continuação da vida. Quando König perguntou se podiam descrever o mundo deles, eles responderam que nós não entenderíamos.
Segundo Schäfer (2000, p. 96) os espíritos disseram a König que estão vivos e felizes, que brincam e tocam música.
Outros contatos dos espíritos com König, segundo Schäfer (2000, p. 99) trouxeram novas informações. Os mortos pedem que os escutemos. Dizem que o tipo de morte é fundamental para a transição. Há vários níveis de evolução e cada nível inicia como um novo nascimento. Os espíritos não têm problemas com idiomas, pois conversam pela telepatia. Todos, com o tempo, se adaptam ao Além. A evolução começa com a vida original até alcançar o universo. Todo espírito passa por diversas vidas. Todas as almas têm uma personalidade independente.
Ainda segundo Schäfer (2000, p. 99-101), König recebeu diversas outras comunicações. Os espíritos dizem que não podem responder todas as perguntas. A comunicação não atrapalha a evolução do espírito. Dizem que o dia da morte de cada um está marcado. A reencarnação é voluntária. A reencarnação é importante para a evolução e está sujeita a leis. Nós escolhemos os pais no momento da reencarnação. Os espíritos podem influenciar nossa tecnologia. Segundo eles, o mundo espiritual é parecido com o mundo terrestre, mas com uma matéria diferente. O tempo não existe para os espíritos. Não existe divisão de nacionalidades e raças no Além. Também não há problemas com idiomas. Os espíritos não se dividem por religiões e não as valorizam. É possível nos comunicarmos com plantas e animais. Segundo eles, os maus tratos a animais geram efeitos cármicos. É possível haver contato com outras dimensões. Deus existe dentro de cada um de nós. Muitos espíritos desejam se comunicar. Muitas crianças querem se comunicar. Quando a aparelhagem de König for melhorada os contatos aumentarão. São necessários esforços para melhorar a tecnologia de comunicação. É importante que seja divulgada a vida após a morte. Os espíritos leem nossos pensamentos. Há outros planetas habitados. É possível reencarnarmos em outros planetas. Toda a evolução espiritual começou pelo pensamento. O espírito é superior à matéria. Toda a vida forma uma grande unidade. Nós somos criadores e criação de nosso próprio mundo. O amor é o poder máximo. Os espíritos que se comunicam já estiveram encarnados na Terra.
Mensagens gravadas por Maggy e Jules Harsch-Fischbach
Maggy e Jules Harsch-Fischbach, de Luxemburgo, realizaram diversas pesquisas com a Transcomunicação Instrumental. De acordo com Locher e Harsch (1997), eles gravaram as vozes dos mortos com um equipamento especial que transmitia sons claramente audíveis para o público. E também obtiveram comunicações via computador e vídeo.
Segundo Schäfer (2000, p. 103), o espírito que comandava os trabalhos, e cuja voz era ouvida, chamava-se Técnico. O Técnico diz que nunca viveu num corpo físico, nunca foi animal e não é uma entidade de luz. Ele diz que é um ser sobre-humano que cuida da Terra.
Schäfer (2000, p. 109) relata o que o Técnico disse sobre o sofrimento. Ele diz que o sofrimento é causado pelos atos da pessoa e a dor é necessária para incentivar o aprendizado rumo à perfeição.
O Técnico, segundo Schäfer (2000, p. 110) diz que o universo é esférico e possui quatro dimensões.
O Técnico diz, segundo Schäfer (2000, p. 110) que Deus não valoriza a autoridade pessoal e sim o avanço espiritual. No mundo espiritual, quem não é desenvolvido espiritualmente não recebe atenção dos espíritos. Eles também ignoram quem chega com um caráter negativo.
Continua dizendo o Técnico, segundo Schäfer (2000, p. 111) que há um Registro Akáshico no terceiro plano do mundo espiritual. Tudo o que já ocorreu no universo está contido no Registro Akáshico.
Schäfer (2000, p. 113) continua narrando outras comunicações do Técnico. Ele diz que fala alemão porque se ajusta à língua dos ouvintes. E sobre Deus ele disse que não pode explicá-lo porque não o poderíamos compreender.
Há outras comunicações do Técnico, segundo Schäfer (2000, p. 119). Ele diz que as lembranças do mundo espiritual levariam as pessoas à depressão. E a recordação das vidas passadas também traria depressão. Alguns poderiam desejar repetir os maus atos do passado. Ele também diz que não há extraterrestres encarnados em nosso sistema solar. Só podemos entrar em contato com os extraterrestres do mundo espiritual, os quais viveram em outros planetas.
Segundo Schäfer (2000, p. 120) o Técnico diz que Jesus Cristo é um ser espiritual altamente evoluído.
O Técnico diz, segundo Schäfer (2000, p. 121) que muitas personalidades importantes após a morte ficam um tanto perdidas. Algumas não conseguem desenvolver nada de útil e precisam reencarnar na Terra. Nesta situação estão as pessoas muito negativas. E há outros que se dedicam a trabalhos manuais em fazendas e granjas.
O Técnico disse, segundo Schäfer (2000, p. 123, 124) que Zenta Maurina, esposa de Konstantin Raudive encontra-se num plano elevado. No final na evolução nós nos transformamos numa forma de energia.
Ao ser interrogado sobre a forma de linguagem do Além, o Técnico disse, segundo Schäfer (2000, p. 124), que os espíritos se comunicam pela telepatia. Mas eles também usam outra língua que utiliza palavras e contém 27.000 caracteres.
Como foi mencionado antes, as comunicações apresentadas aqui não podem ser consideradas infalíveis. Porém, através de um trabalho de comparação e concordância com outras mensagens, elas revelam um claro panorama do mundo do Além.
Gravações em computador feitas por Maggy e Jules Harsch-Fischbach
Segundo Locher e Harsch (1997, p. 143-145) os pesquisadores Maggy e Jules Harsch-Fischbach obtiveram diversas transcomunicações via computador a partir de 1988. Naquele ano a Internet ainda não havia chegado às residências, portanto não era brincadeira de hackers. Os textos simplesmente apareciam na tela do computador.
Um dos espíritos que se comunicavam era o da falecida cientista extraterrestre Swejen Salter.
Schäfer (2000, p. 184) apresenta uma comunicação do espírito Swejen Salter onde ela afirma que os espíritos renascem no plano espiritual. Os que chegam idosos ficam jovens de novo após uma fase de sono reparador. Após o rejuvenescimento todos têm a aparência de uma pessoa de 25 ou 30 anos. Os animais, no outro plano, têm a idade que mais lhes agrada. Segunda ela, os ossos e membros danificados se regeneram. Os cegos voltam a enxergar. Os espíritos escolhem a cor da pele e dos cabelos. Seres extraterrestres desencarnados também chegam no plano espiritual.
O Técnico se comunicou via computador, segundo Schäfer (2000, p. 191), dizendo que a reencarnação realmente existe. Segundo ele há vários universos paralelos. Todos os seres encarnados evoluem. Alguns estão mais avançados na evolução e compreendem melhor sua situação. A reencarnação representa evolução e ela não retroage no tempo. Os animais também evoluem. O espírito de um ser humano não reencarna em um animal. Pessoas ricas e famosas podem reencarnar como indivíduos humildes. As doenças e problemas físicos podem ajudar em nossa evolução. Não podemos julgar as outras pessoas. Muitos indivíduos não aceitam conselhos e optam em reencarnar para uma vida de sofrimento.
Transcomunicação Visual com Maggy e Jules Harsch-Fischbach
De acordo com Locher e Harsch (1997, p. 151, 152), Maggy e Jules Harsch-Fischbach também obtiveram comunicações com os espíritos através de vídeo. As imagens e vídeos apareciam num pequeno aparelho de televisão que não funcionava mais e não captava sinais das emissoras, pois não estava conectado a uma antena.
Houve gravações em que o vídeo e o som foram gravados simultaneamente.
Segundo Schäfer (2000, p. 239) o espírito Swejen Salter relata sua chegada ao Terceiro Plano dizendo que ela morreu de um acidente com 38 anos. Ela estava despreparada para a morte. Quando acordou ela estava em um quarto no outro plano. A primeira pessoa que se apresentou a ela foi Richard Francis Burton, que lhe mostrou o plano espiritual. Segundo ela a adaptação ao mundo espiritual não foi fácil.
O espírito Swejen Salter trouxe novas comunicações segundo Schäfer (2000, p. 245, 246). Ela diz que após a morte nós vivemos no terceiro plano, descrito por F. Myers. Os corpos dos espíritos têm uma vibração mais fina do que a da matéria terrestre. No outro plano não há doenças e os membros do corpo se regeneram. As casas são confortáveis e mobiliadas. As paisagens são belíssimas. Os espíritos têm a aparência de uma pessoa entre 25 e 30 anos. Nós passamos por uma fase de sono reparador antes de chegarmos ao outro plano. Esse sono pode durar, em média, seis semanas. As crianças que chegam ao terceiro plano são recebidas pelos parentes e continuam se desenvolvendo até atingirem a aparência de uma pessoa de 30 anos. E há outros tipos de seres no mundo espiritual, como extraterrestres, gigantes, anões, gnomos e seres de energia. Segundo ela há sessenta bilhões de espíritos no terceiro plano. Lá as amizades continuam existindo. Lá a sexualidade continua existindo. Os animais também vivem após a morte no outro plano. Segundo ela eles são bem tratados. Os espíritos comem e bebem. Os alimentos são sintéticos e consistem em cópias materializadas de alimentos terrenos. Alguns comem carne, mas esta é apenas uma cópia ou simulação, e nenhum animal é morto. Existem diversas espécies de animais no plano espiritual. Lá o clima é agradável. O espírito que chega ao terceiro plano mantém sua personalidade e caráter. Segundo ela, todos têm que continuar aprendendo. O terceiro plano é uma criação da mente dos espíritos. Os espíritos que têm as mesmas ideias formam grupos ou unidades. Após passar para a quarta dimensão o espírito fica desobrigado da reencarnação. Para fazer contato os espíritos precisam se aproximar da Terra e se ajustarem a ela.
Referências
Locher, Theo; Harsch, Maggy. Transcomunicação: A Comunicação com o Além por Meios Técnicos. São Paulo: Editora Pensamento LTDA. 1997.
Schäfer, Hildegard. Ponte entre o Aqui e o Além: Teoria e Prática da Transcomunicação. São Paulo: Editora Pensamento LTDA. 2000.
Comunicações através do Gerador
Segundo Locher e Harsch (1997, p. 31, 32) o técnico em eletrônica alemão Hans Otto König, inventou um equipamento para comunicação com os espíritos, chamado por ele de Gerador. Neste aparelho as vozes dos mortos apareciam claramente audíveis para o público.
Segundo Schäfer (2000, p. 89) Hans Otto König perguntou se podia entrar em contato com os espíritos e recebeu uma resposta positiva em seu aparelho. E os mortos pronunciaram várias frases dizendo que o ouviam e se comunicavam com ele pelo rádio.
Schäfer (2000, p. 93) relata outros diálogos de König com os espíritos em que eles dizem que os animais e plantas também sobrevivem à morte. Eles também disseram que a matança de focas era um crime. Entre esses diálogos há uma comunicação da mãe de König em que ela pergunta se ele a está ouvindo. Os espíritos dizem a ele que estão vivos.
Segundo Schäfer (2000, p. 94), König recebeu outras comunicações dizendo que a morte não é o fim de tudo, que os espíritos estavam dispostos a ouvir suas perguntas e que o aparelho desenvolvido por König garantia um bom contato, principalmente através do infravermelho. Os espíritos sempre pedem para regular a frequência. Entre essas comunicações há uma saudação de Konstantin Raudive.
König de acordo com Schäfer (2000, p. 95), pergunta se a mediunidade era necessária para os contatos com o Além e os espíritos dizem que a mediunidade de Marlene Dohrmann é necessária para a comunicação.
De acordo com Schäfer (2000, p. 95) os espíritos dizem a König que eles ouvem suas perguntas. Os mortos também confirmam que as crianças falecidas estão no mundo espiritual. Os espíritos dizem que a morte é a continuação da vida. Quando König perguntou se podiam descrever o mundo deles, eles responderam que nós não entenderíamos.
Segundo Schäfer (2000, p. 96) os espíritos disseram a König que estão vivos e felizes, que brincam e tocam música.
Outros contatos dos espíritos com König, segundo Schäfer (2000, p. 99) trouxeram novas informações. Os mortos pedem que os escutemos. Dizem que o tipo de morte é fundamental para a transição. Há vários níveis de evolução e cada nível inicia como um novo nascimento. Os espíritos não têm problemas com idiomas, pois conversam pela telepatia. Todos, com o tempo, se adaptam ao Além. A evolução começa com a vida original até alcançar o universo. Todo espírito passa por diversas vidas. Todas as almas têm uma personalidade independente.
Ainda segundo Schäfer (2000, p. 99-101), König recebeu diversas outras comunicações. Os espíritos dizem que não podem responder todas as perguntas. A comunicação não atrapalha a evolução do espírito. Dizem que o dia da morte de cada um está marcado. A reencarnação é voluntária. A reencarnação é importante para a evolução e está sujeita a leis. Nós escolhemos os pais no momento da reencarnação. Os espíritos podem influenciar nossa tecnologia. Segundo eles, o mundo espiritual é parecido com o mundo terrestre, mas com uma matéria diferente. O tempo não existe para os espíritos. Não existe divisão de nacionalidades e raças no Além. Também não há problemas com idiomas. Os espíritos não se dividem por religiões e não as valorizam. É possível nos comunicarmos com plantas e animais. Segundo eles, os maus tratos a animais geram efeitos cármicos. É possível haver contato com outras dimensões. Deus existe dentro de cada um de nós. Muitos espíritos desejam se comunicar. Muitas crianças querem se comunicar. Quando a aparelhagem de König for melhorada os contatos aumentarão. São necessários esforços para melhorar a tecnologia de comunicação. É importante que seja divulgada a vida após a morte. Os espíritos leem nossos pensamentos. Há outros planetas habitados. É possível reencarnarmos em outros planetas. Toda a evolução espiritual começou pelo pensamento. O espírito é superior à matéria. Toda a vida forma uma grande unidade. Nós somos criadores e criação de nosso próprio mundo. O amor é o poder máximo. Os espíritos que se comunicam já estiveram encarnados na Terra.
Mensagens gravadas por Maggy e Jules Harsch-Fischbach
Maggy e Jules Harsch-Fischbach, de Luxemburgo, realizaram diversas pesquisas com a Transcomunicação Instrumental. De acordo com Locher e Harsch (1997), eles gravaram as vozes dos mortos com um equipamento especial que transmitia sons claramente audíveis para o público. E também obtiveram comunicações via computador e vídeo.
Segundo Schäfer (2000, p. 103), o espírito que comandava os trabalhos, e cuja voz era ouvida, chamava-se Técnico. O Técnico diz que nunca viveu num corpo físico, nunca foi animal e não é uma entidade de luz. Ele diz que é um ser sobre-humano que cuida da Terra.
Schäfer (2000, p. 109) relata o que o Técnico disse sobre o sofrimento. Ele diz que o sofrimento é causado pelos atos da pessoa e a dor é necessária para incentivar o aprendizado rumo à perfeição.
O Técnico, segundo Schäfer (2000, p. 110) diz que o universo é esférico e possui quatro dimensões.
O Técnico diz, segundo Schäfer (2000, p. 110) que Deus não valoriza a autoridade pessoal e sim o avanço espiritual. No mundo espiritual, quem não é desenvolvido espiritualmente não recebe atenção dos espíritos. Eles também ignoram quem chega com um caráter negativo.
Continua dizendo o Técnico, segundo Schäfer (2000, p. 111) que há um Registro Akáshico no terceiro plano do mundo espiritual. Tudo o que já ocorreu no universo está contido no Registro Akáshico.
Schäfer (2000, p. 113) continua narrando outras comunicações do Técnico. Ele diz que fala alemão porque se ajusta à língua dos ouvintes. E sobre Deus ele disse que não pode explicá-lo porque não o poderíamos compreender.
Há outras comunicações do Técnico, segundo Schäfer (2000, p. 119). Ele diz que as lembranças do mundo espiritual levariam as pessoas à depressão. E a recordação das vidas passadas também traria depressão. Alguns poderiam desejar repetir os maus atos do passado. Ele também diz que não há extraterrestres encarnados em nosso sistema solar. Só podemos entrar em contato com os extraterrestres do mundo espiritual, os quais viveram em outros planetas.
Segundo Schäfer (2000, p. 120) o Técnico diz que Jesus Cristo é um ser espiritual altamente evoluído.
O Técnico diz, segundo Schäfer (2000, p. 121) que muitas personalidades importantes após a morte ficam um tanto perdidas. Algumas não conseguem desenvolver nada de útil e precisam reencarnar na Terra. Nesta situação estão as pessoas muito negativas. E há outros que se dedicam a trabalhos manuais em fazendas e granjas.
O Técnico disse, segundo Schäfer (2000, p. 123, 124) que Zenta Maurina, esposa de Konstantin Raudive encontra-se num plano elevado. No final na evolução nós nos transformamos numa forma de energia.
Ao ser interrogado sobre a forma de linguagem do Além, o Técnico disse, segundo Schäfer (2000, p. 124), que os espíritos se comunicam pela telepatia. Mas eles também usam outra língua que utiliza palavras e contém 27.000 caracteres.
Como foi mencionado antes, as comunicações apresentadas aqui não podem ser consideradas infalíveis. Porém, através de um trabalho de comparação e concordância com outras mensagens, elas revelam um claro panorama do mundo do Além.
Gravações em computador feitas por Maggy e Jules Harsch-Fischbach
Segundo Locher e Harsch (1997, p. 143-145) os pesquisadores Maggy e Jules Harsch-Fischbach obtiveram diversas transcomunicações via computador a partir de 1988. Naquele ano a Internet ainda não havia chegado às residências, portanto não era brincadeira de hackers. Os textos simplesmente apareciam na tela do computador.
Um dos espíritos que se comunicavam era o da falecida cientista extraterrestre Swejen Salter.
Schäfer (2000, p. 184) apresenta uma comunicação do espírito Swejen Salter onde ela afirma que os espíritos renascem no plano espiritual. Os que chegam idosos ficam jovens de novo após uma fase de sono reparador. Após o rejuvenescimento todos têm a aparência de uma pessoa de 25 ou 30 anos. Os animais, no outro plano, têm a idade que mais lhes agrada. Segunda ela, os ossos e membros danificados se regeneram. Os cegos voltam a enxergar. Os espíritos escolhem a cor da pele e dos cabelos. Seres extraterrestres desencarnados também chegam no plano espiritual.
O Técnico se comunicou via computador, segundo Schäfer (2000, p. 191), dizendo que a reencarnação realmente existe. Segundo ele há vários universos paralelos. Todos os seres encarnados evoluem. Alguns estão mais avançados na evolução e compreendem melhor sua situação. A reencarnação representa evolução e ela não retroage no tempo. Os animais também evoluem. O espírito de um ser humano não reencarna em um animal. Pessoas ricas e famosas podem reencarnar como indivíduos humildes. As doenças e problemas físicos podem ajudar em nossa evolução. Não podemos julgar as outras pessoas. Muitos indivíduos não aceitam conselhos e optam em reencarnar para uma vida de sofrimento.
Transcomunicação Visual com Maggy e Jules Harsch-Fischbach
De acordo com Locher e Harsch (1997, p. 151, 152), Maggy e Jules Harsch-Fischbach também obtiveram comunicações com os espíritos através de vídeo. As imagens e vídeos apareciam num pequeno aparelho de televisão que não funcionava mais e não captava sinais das emissoras, pois não estava conectado a uma antena.
Houve gravações em que o vídeo e o som foram gravados simultaneamente.
Segundo Schäfer (2000, p. 239) o espírito Swejen Salter relata sua chegada ao Terceiro Plano dizendo que ela morreu de um acidente com 38 anos. Ela estava despreparada para a morte. Quando acordou ela estava em um quarto no outro plano. A primeira pessoa que se apresentou a ela foi Richard Francis Burton, que lhe mostrou o plano espiritual. Segundo ela a adaptação ao mundo espiritual não foi fácil.
O espírito Swejen Salter trouxe novas comunicações segundo Schäfer (2000, p. 245, 246). Ela diz que após a morte nós vivemos no terceiro plano, descrito por F. Myers. Os corpos dos espíritos têm uma vibração mais fina do que a da matéria terrestre. No outro plano não há doenças e os membros do corpo se regeneram. As casas são confortáveis e mobiliadas. As paisagens são belíssimas. Os espíritos têm a aparência de uma pessoa entre 25 e 30 anos. Nós passamos por uma fase de sono reparador antes de chegarmos ao outro plano. Esse sono pode durar, em média, seis semanas. As crianças que chegam ao terceiro plano são recebidas pelos parentes e continuam se desenvolvendo até atingirem a aparência de uma pessoa de 30 anos. E há outros tipos de seres no mundo espiritual, como extraterrestres, gigantes, anões, gnomos e seres de energia. Segundo ela há sessenta bilhões de espíritos no terceiro plano. Lá as amizades continuam existindo. Lá a sexualidade continua existindo. Os animais também vivem após a morte no outro plano. Segundo ela eles são bem tratados. Os espíritos comem e bebem. Os alimentos são sintéticos e consistem em cópias materializadas de alimentos terrenos. Alguns comem carne, mas esta é apenas uma cópia ou simulação, e nenhum animal é morto. Existem diversas espécies de animais no plano espiritual. Lá o clima é agradável. O espírito que chega ao terceiro plano mantém sua personalidade e caráter. Segundo ela, todos têm que continuar aprendendo. O terceiro plano é uma criação da mente dos espíritos. Os espíritos que têm as mesmas ideias formam grupos ou unidades. Após passar para a quarta dimensão o espírito fica desobrigado da reencarnação. Para fazer contato os espíritos precisam se aproximar da Terra e se ajustarem a ela.
Referências
Locher, Theo; Harsch, Maggy. Transcomunicação: A Comunicação com o Além por Meios Técnicos. São Paulo: Editora Pensamento LTDA. 1997.
Schäfer, Hildegard. Ponte entre o Aqui e o Além: Teoria e Prática da Transcomunicação. São Paulo: Editora Pensamento LTDA. 2000.